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A coerência textual é a relação lógica
entre as ideias, pois essas devem se complementar, é o resultado da não
contradição entre as partes do texto.
Exemplo: “As
crianças estão morrendo de fome por causa da riqueza do país.”
“Adoro sanduíche porque engorda.”
As frases acima são contraditórias, não apresentam informações
claras, portanto, são incoerentes.
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Garanta a
coerência
Qual será sua reação ao ouvir uma pessoa dizer que
passou as últimas férias nas praias ensolaradas de Minas Gerais? Provavelmente você vai achar que ela está
brincando, ou então contando vantagens, que não passou férias em lugar algum e
que pouco sabe de geografia...
Para ser bem aceito, o texto
precisa, antes de mais nada, ser coerente com o conhecimento de mundo do
escritor e do leitor: as informações devem sentindo para ambos.
Mas não basta partilhar os mesmos
conhecimentos. O texto também precisa ser coerente pela sucessão das frases e
dos parágrafos. Se no início do texto, foi feita a afirmação de que o Brasil
ainda possui elevada taxa de analfabetos, será incoerente dizer, a seu término,
que felizmente o analfabetismo foi erradicado no século passado.
Se não tiver absoluta certeza,
cheque as informações. No caso de o tema ser analfabetismo, faça um
levantamento da situação do país nesse aspecto:
. quantos são os habitantes no geral;
. quantos são totalmente analfabetos;
. quantos só sabem escrever o
próprio nome;
. que recursos os últimos governos aplicaram
em educação visando diminuir o analfabetismo;
. qual é a projeção para que ele
seja inteiramente erradicado;
. o que se espera dos próximos programas
de governo;
. outras informações relevantes.
Quanto à Forma, verifique se não
há frases contraditórias entre si, lendo e relendo o texto à procura de expressão que possam
comprometer a veracidade das informações.
Finalmente lembre que, algumas
vezes, um texto pode ser totalmente coerente para quem escreve, mas não ter
coerência para quem lê. Por isso -nunca
é demais repetir- peça a uma outra pessoa que o leia antes de enviá-lo a seu
destino final.
Texto de: Edna M.
Barian Perrott
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