Garanta a seu texto coerência.

A coerência textual é a relação lógica entre as ideias, pois essas devem se complementar, é o resultado da não contradição entre as partes do texto. Exemplo: “As crianças estão morrendo de fome por causa da riqueza do país.”                 “Adoro sanduíche porque engorda.” As frases acima são contraditórias, não apresentam informações claras, portanto, são incoerentes.

Garanta a coerência

Qual  será sua reação ao ouvir uma pessoa dizer que passou as últimas férias nas praias ensolaradas de Minas Gerais?  Provavelmente você vai achar que ela está brincando, ou então contando vantagens, que não passou férias em lugar algum e que pouco sabe de geografia...

Para ser bem aceito, o texto precisa, antes de mais nada, ser coerente com o conhecimento de mundo do escritor e do leitor: as informações devem sentindo para ambos.

Mas não basta partilhar os mesmos conhecimentos. O texto também precisa ser coerente pela sucessão das frases e dos parágrafos. Se no início do texto, foi feita a afirmação de que o Brasil ainda possui elevada taxa de analfabetos, será incoerente dizer, a seu término, que felizmente o analfabetismo foi erradicado no século passado.

Se não tiver absoluta certeza, cheque as informações. No caso de o tema ser analfabetismo, faça um levantamento da situação do país nesse aspecto:

. quantos são os habitantes no geral;

. quantos são totalmente analfabetos;

. quantos só sabem escrever o próprio nome;

. que recursos os últimos governos aplicaram em educação visando diminuir o analfabetismo;

. qual é a projeção para que ele seja inteiramente erradicado;

. o que se espera dos próximos programas de governo;

. outras informações relevantes.

Quanto à Forma, verifique se não há frases contraditórias entre si, lendo e relendo  o texto à procura de expressão que possam comprometer a veracidade das informações.

Finalmente lembre que, algumas vezes, um texto pode ser totalmente coerente para quem escreve, mas não ter coerência para quem lê. Por isso  -nunca é demais repetir- peça a uma outra pessoa que o leia antes de enviá-lo a seu destino final.

Texto de: Edna M. Barian Perrott

Função da palavra "se"

FUNÇÕES DA PALAVRA “SE”

A palavra SE pode exercer diversas funções dentro da língua portuguesa. Tais funções são as seguintes:

• PRONOME APASSIVADOR

Usado para indicar que o sujeito da oração recebe a ação verbal. Na prática, a frase pode ser transposta para a voz pas­siva analítica (com dois verbos).

EXEMPLO: Reformam-se móveis velhos (Sujeito). (= Móveis velhos (Sujeito) são reformados.)

            OBSERVAÇÃO: Essa função da palavra SE pode tam­bém aparecer com o nome de partícula apassivadora.

• ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

Como o nome já diz, quando exerce essa função, a palavra SE indetermina o sujeito da oração. Esse tipo de ora­ção não admite a passagem para a voz passiva analítica e o verbo estará sempre na 3° pessoa do singular.

EXEMPLOS:

Vive- se bem naquele país. (nesse caso não está identificado quem vive bem naquele país)

Precisava-se de novas fontes de riquezas. ( Nesse caso não podemos falar novas fontes de riquezas são precisadas.) Alguém precisa e não sabemos quem!

OBSERVAÇÃO: As duas funções da palavra SE que aca­bamos de citar são devidamente estudadas e dife­renciadas quando, em análise sintática, fazemos o estudo do sujeito indeterminado.

• PRONOME REFLEXIVO

Usado para indicar que a ação praticada pelo sujeito re­cai sobre o próprio sujeito. É substituível por: a si mesmo, a si próprio etc.

EXEMPLO: O lenhador machucou-se com a foice. (= machucou a si mesmo – nesse caso, o sujeito [o lenhador] praticou a ação de machucar e sofreu a ação.).

• PRONOME REFLEXIVO RECÍPROCO

Usado para indicar que a ação praticada por um dos ele­mentos do sujeito recai sobre o outro elemento do sujeito e vice-versa, Na prática, é substituível por: um ao outro, uns ao outros etc.

Pai e filho abraçaram-se emocionados. (= abraçaram um ao outro – [a ação do pai recai sobre a do filho e a do filho recai sobre a do pai]).

• PARTE INTEGRANTE DO VERBO

Quando aparece associada a verbos pronominais. Verbos pronominais são verbos que só se usam com pronomes oblí­quos. Os principais são: queixar-se, arrepender-se, dignar-­se, orgulhar-se, suicidar-se, esquecer-se.

EXEMPLO: Os atletas queixaram-se do tratamento recebido.

• PARTÍCULA EXPLETIVA (OU DE REALCE)

Sua presença na frase não é necessária, sendo usada ape­nas para enfatizar a ação verbal. Aparece, basicamente, com os verbos intransitivos: ir-se, sorrir-se, morrer-se etc.

EXEMPLO : Lá se vai mais um caminhão de verduras.

• CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE

Inicia oração subordinada substantiva (subjetiva, objeti­va direta, etc.)

EXEMPLO: Ninguém sabe se ele venceu a partida.  (Or. subord. subst. obj. direta).

• CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA DA CONDICIONAL

Inicia oração subordinada adverbial condicional.

Se não chover, partiremos à carde. (or. subord. adv. cond.).

O material será devolvido se você quiser. (or. subord. adv. cond.).

Exercício de fixação

1.(U BAURU-SP) Assinale a alternativa em que o "se" in­dica indeterminação do sujeito.

a) Comenta-se, após as provas, cada uma das questões.

B) Comunicaram-se por telefone, antes da decisão final.

C) Numa tarde de maio, casou-se naquela igrejinha.

D) Pensa-se, novamente, em mudança do plano inicial.

E) Julgava-se, apesar de tudo, um excelente governador.

2. Em qual das alternativas a palavra "se" tem a mesma função que na frase: "Os caminhões chocaram-se com vio­lência"?

a) O pai orgulha-se do filho.

b) Eles se cumprimentaram friamente.

c) Compram-se materiais de construção.

d) O garoto ajoelhou-se na escada.

e) Não se compreenderam as causas do problema.

3. (FUVEST-SP) "Se você sair agora, nunca saberá se dis­semos a verdade a eles e qual foi sua reação ao se verem diante daquela descoberta."    

No texto acima, a partícula "se" é, respectivamente:

a) conjunção condicional- conjunção condicional- partícula apassivadora.

b) conjunção integrante- partícula expletiva - partícula apas­sivadora.

c) conjunção integrante - pronome reflexivo - pronome re­flexivo.

d) conjunção condicional - conjunção integrante - pronome reflexivo.

e) conjunção condicional - conjunção integrante - partícula

apassivadora.

4. Em apenas uma das alternativas abaixo a palavra "se" é partícula apassivadora. Indique-a:

a) Come-se bem naquele restaurante.

b) Falou-se de muitas coisas lá.

c) Reconstruiu-se o salão de festas.

d) Concordou-se em ajudar os refugiados.

e) O rapaz arrependeu-se do ato praticado.

5. (UE-CE) Em: "Vá-se embora já, senão eu grito!", a pa­lavra "se" é:

a) pronome apassivador

b) conjunção integrante

c) conjunção condicional

d) partícula expletiva

Respostas

1. D

2. B (pronome reflexivo recíproco)

3. D

4. C

5.D

                                                                                                      Fonte: Redação Gramática e Literatura- Novo manual e Cultura

TEXTO ESCOLHIDO PARA ETAPA ESTADUAL

Texto do meu Aluno Diego Sousa, da E.E Aída Ramalho foi classificado para  Comissão Julgado Estadual. Confira o texto na:  redeemiexperienciasinovadoras.ning.com  ! Agora na torcida para semifinalista!!!

Denotação - Conotação

As palavras não apresentam um sentido único. Dependendo da forma como são utilizadas ou da situação em que são empregadas, porem assumir sentidos diferentes. No texto literário, por exemplo, as palavras normalmente extrapolam seu sentido comum e podem até mesmo surpreender.

DENOTAÇÃO	CONOTAÇÃO
PALAVRA COM SIGNIFICAÇÃO RESTRITA	PALAVRA COM SIGNIFICAÇÃO AMPLA, CRIADA PELO CONTEXTO
PALAVRA COM O SENTIDO COMUM, AQUELE ENCONTRADO NO DICIONÁRIO	PALAVRA  COM SENTIDOS QUE CARREGAM VALORES SOCIAIS, AFETIVOS, IDEOLÓGICOS, ETC.
PALAVRA UTILIZADA DE MODO OBJETIVO	PALAVRA UTILIZADA DE MODO CRIATIVO, ARTÍSTICO
LINGUAGEM EXATA E PRECISA	LINGUAGEM EXPRESSIVA, RICA EM SENTIDOS

1)      Compare estas frases:

O trem de ferro atravessou a rua, enquanto os carros esperavam. (o trem de ferro) “atravessou a noite, a madrugada, o dia” (O trem de ferro) “atravessou minha vida, virou só sentido”

A)     Em qual  o verbo atravessar foi empregado com sentido comum, encontrado no dicionário, que é “transpor, passar para o outro lado”? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________

B)      Em qual delas esse verbo ganha um sentindo figurado, completamente diferente do sentido comum do dicionário?

______________________________________________________________________________________________________________________________________________

C)      Qual o sentido figurado?

______________________________________________________________________________________________________________________________________________

2)      No 2.  Verso, a palavra mas introduz uma ideia de oposição em relação a outra ideia anteriormente expressa. Quais são as ideias que estão em oposição?

______________________________________________________________________________________________________________________________________________

3)      O poema inicialmente parece querer conceituar o que seja um trem de ferro. No entanto, pelo título se nota a intenção de conceituar a própria poesia.

a)      Dos dois sentidos que trem de ferro apresenta no poema, qual deles se aproxima do conceito de poesia para a autora?

______________________________________________________________________________________________________________________________________

b)      Levante hipóteses: qual deve ser, então, o conceito de poesia para a autora?

_________________________________________________________________________________________________________________________________

R:  1. A) Na primeira frase.       1. B) Na última.       1. C) O trem de ferro torna-se uma lembrança ou uma emoção permanente na memória do eu lírico (a poesia que fala), que a chama de sentimento.  O verbo atravessar , no contexto, tem o sentido de acompanhar.

R: 2. A oposição está entre a característica mecânica do trem de ferro e suas características sentimentais. Líricas.

R: 3. A) O segundo, isto é, o de trem de ferro como lembrança como sentimento. R: 3. B) A poesia é a capacidade de atribuir novos sentidos (figurativos, emotivos, líricos) às coisas simples e comuns da vida. Como o trem de ferro.Resposta pessoal

 Fonte: William Roberto Cereja,  Thereza Cochar Magalhães- Literatura Brasileira.

LEITURA E ESCRITA

                                                      Cultive o hábito de leitura

Leitura e escrita são processos relacionados. Ninguém escreve sobre o que não conhece, ainda que domine as técnicas de escrever  bem. O inverso também é verdadeiro: por mais que alguém conhece  um determinado assunto, terá dificuldade em se expressar se não dominar alguns princípios básicos de redação.

Ao ler, você adquire, atualiza e aprofunda conhecimentos;  entra em contato com as ideias de outros autores, desenvolve o espírito crítico, cultiva o respeito por pontos de vista diferentes, apropria-se de outros estilos de escrita.

Quando você lê para obter conhecimento, e não apenas por entretenimento, passa não só a ser bem-informado em vários assuntos como a ter maior especialização na sua área profissional.

Cultive o hábito de ler jornais, revistas em geral, revistas específicas da sua profissão, os bons autores nacionais e estrangeiros, as matérias disponíveis na internet. Mas não lei simplesmente. Para melhor assimilação do conteúdo, você pode recorrer a algumas estratégias.

Após ler, pare alguns instantes e pense:

Quais são os objetivos do autor?

Quais suas informações mais importantes?

Que informação nova está transmitindo?

Tem algum ponto de vista especial?

Induz o leitor a tomar algum posicionamento?

É possível aplicar o que propõe?

A mesma influência que a leitura exerce sobre o conteúdo pode ser estendida à forma de escrever. Veja como o autor escreve, como desenvolve o assunto, como conclui seu texto, sempre atento para o modo como constrói as frases. Mas lembre-se: se muitas vezes a apreensão do conteúdo se faz naturalmente, a assimilação da forma exige cuidado maior.

Professora: Edna M. Barian Perrotti-  Superdicas para escrever bem- Editora saraiva

DICAS PARA ESCREVE MELHOR

VERBO FAZER MODO IMPESSOAL

Qual é o certo: Faz dez anos que moro aqui ou fazem  dez anos que moro aqui?

Essa é uma regra de concordância do verbo “fazer”.

Quando este é empregado nas ocorrências temporais, deve-se manter no singular.

Assim, o correto é: Faz dez anos que moro aqui.

Se o verbo fazer indicando tempo aparece em locução verbal, o verbo  auxiliar mantém- se no singular: Deve fazer dez anos que moro aqui.

Lembre-se: A ocorrências temporais não são apenas aquelas que indicam momento decorrido, mas também temperatura.

Exemplo: Faz invernos rigorosos na Europa.

Quando o verbo em questão indica comemorar ou executar ação, ele deve concordar com o sujeito da frase, podendo ficar no singular ou no plural.

Exemplo: Os gêmeos de minha amiga fazem aniversário hoje. Eles fizeram o trabalho com perfeição.

                                                                                                                                                                   FONTE: Manual de redação- RIDEEL

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DICAS PARA ESCREVER MELHOR

Qual a frase correta: “Havia muitas pessoas na festa” ou “Haviam muitas pessoas na festa”?

O verbo haver com sentido de existir é considerado um verbo impessoal, ou seja, não é flexionado em todas as pessoas gramaticais e deve permanecer na terceira pessoa do singular, mesmo que o termo posterior esteja no plural. Se estiver incluído em locução verbal (dois ou mais verbos seguidos indicando um só fato no tempo), o verbo auxiliar permanecerá no singular.

Exemplo:

Deve haver muitas pessoas nesta festa.

O mesmo ocorre se este verbo indicar tempo (temperatura ou momento).

Exemplo:

Há verões intensos no Nordeste do Brasil.

Há anos resido nesta cidade.

Se o verbo haver tiver outros sentidos, como sentido de ter ou portar-se, será um verbo pessoal, a ser conjugado nas três pessoas gramaticais do singular e do plural; e concordará em número com o sujeito da oração.

Exemplos: Eles haviam (tinham), feito a prova com pressa por isso foram mal.

Eles não se houveram (saíram) bem nos vestibulares.

 Fonte: Manual Compacto de redação, Editora- RIDEEL

Exemplo de esquema: Dissertação

 

Exemplo de esquemas:
Título: “Áreas Verdes”
Introdução:	a)     O apelo do mundo moderno à preservação das áreas verdes.      b)    O porquê do desaparecimento das áreas verdes; crescimento populacional, grandes núcleos habitacionais escritórios, imobiliárias, edifícios por toda parte.
Desenvolvimento:	a)     A poluição do ar. b)    Os problemas de saúde. c)     Tensão e neuroses: falta espaço, falta ar, falta beleza. d)    Desaparecimento de praças e parques: crianças em apartamentos. e)     O protesto: campanhas, acampamentos: a “volta ao natural”.
Conclusão:	a)     A humanidade corrigindo seus próprios erros: a tentativa de preservação e recriação do que está sendo destruído.
TEXTO-BASE ( ou texto) – Quando o vestibular fornece o Texto-Base, como texto de apoio ao candidato, pode simultaneamente fornecer o TEMA (título, assunto) ou não. Neste último caso, a redação será feita a partir da interpretação do texto, de onde se tirará a ideia central ou as ideias básicas para a feitura da redação. Esse tipo de redação pode normalmente ao vestibulando que dê um título à sua redação.

                                Fonte: DCl - Difusão cultural dos livros

Olimpíadas de português

Passamos pelas etapas das oficinas, correções e escolha do artigo de opinião para as Olimpíadas de português 2012. Abaixo está o texto de Diego de Souza Guimarães do 2 ano "E" professora orientadora Sara Paula, da Escola Estadual Aída Ramalho Cortez Pereira, escolhido para representar a escola na Comissão Julgadora Municipal de Mossoró. Agora estamos na torcida  e esperando bons resultados.

“Metrópole do futuro”: Estamos preparados?

Há algum tempo, a revista VEJA publicou uma matéria sobre a cidade de Mossoró, rotulando-a como “A Metrópole do futuro”, fazendo com que os administradores municipais da cidade enchessem o peito de orgulho, estampando a notícia em outdoors e outros veículos de comunicação local. Mas será que Mossoró, a cidade do primeiro voto feminino do Brasil (Celina Guimarães), da resistência e da abolição da escravatura(antes da aprovação da lei áurea), está se preparando para “assumir seu futuro cargo” de metrópole? E os seus cidadãos, estão preparados? Antes de tudo temos que ponderar fatores decisivos para que possamos afirmar, com toda a certeza, que a cidade está preparada.

Estima-se que a cidade tenha cerca de 259.800 habitantes segundo dados do IBGE, e, uma grande parcela desses habitantes sofre com a falta de recursos na área de infraestrutura. Áreas da economia, saúde, educação, habitação, transporte e segurança vêm apresentando melhorias, mas esses serviços não são bem aceitáveis, pois ainda deixam muito a desejar. Sem dúvida, a cidade precisa trabalhar nesses termos “clichês”, porém importantes, para poder começar a pensar em dar o próximo passo para o crescimento.

Além disso, temos termos não tão comentados ou discutidos, mas que são imprescindíveis para o desenvolvimento da estrutura da cidade como, por exemplo, a escassa mão de obra qualificada que tem preocupado a várias empresas e centros comerciais. Enquanto o orçamento de “Paisagismo e Arborização” da cidade ultrapassou os R$ 699.000,00 em 2011, a verba liberada para empregar na “Qualificação para o trabalho e emprego” não passou de míseros R$ 58.813,87, segundo o Portal da Transparência.

Sem mão de obra qualificada,  não poderemos atender às necessidades de um grande centro de transição comercial, pois, ao ligar-se com outras cidades, seja fisicamente ou como fluxo de pessoas e serviços, o comércio em Mossoró aumentará. Para que se tenha o desenvolvimento necessário, é preciso que a população escolha bem os governantes de sua cidade.

Estamos na época das eleições, das promessas e de decisões importantes. Como cidadão, digo com toda a certeza, que há falta de interesse de nossos governantes em relação ao crescimento e que estes estão mais preocupados em manter aparências do que fazer acontecer.

A população também tem sua parcela de culpa, pois se acomoda, não vai atrás de seus direitos e se sujeita a trocar seu maior poder na sociedade, o voto, por coisas simples. Eles deveriam lembrar que são quatro anos de “embolsamento” de verba pública, dinheiro que poderia ser empregado principalmente na educação, na qualificação de mão de obra e na área de ciência e tecnologia que ainda é muito ausente nos institutos de ensino.

Outro ponto importante a ser discutido além da educação, é a segurança e o transporte público que em muitos locais da cidade chega a ter vergonhosa carência de atenção e investimento da administração do município. Em um aglomerado urbano como uma metrópole, em que o trânsito aumenta anualmente em grandes níveis, é essencial a alta circulação de ônibus, a construção de vias para ciclistas e o reparo de estradas danificadas. O policiamento está longe de ser, pelo menos regular, pois se concentra apenas na parte central da cidade, deixando bairros e assentamentos sem assistência imediata.

Mossoró está, sem sombra de dúvidas, crescendo em ritmo acelerado, principalmente na região noroeste, onde a construção de imóveis desenvolve rapidamente. Com o crescimento imobiliário há, consequentemente, o crescimento da população, da necessidade de uma melhor infraestrutura, de mais investimento e de mais atenção aos mossoroenses.

Portanto, do meu ponto de vista Mossoró não está se preparando, nem mostrando preocupação em dar passos largos, na verdade, ela está engatinhando rumo ao futuro. A cidade está crescendo, mas a assistência aos habitantes parece ter parado no tempo. Mossoró será sem dúvida uma metrópole, mas há de se trabalhar e investir muito para que as necessidades que uma metrópole venha a ter sejam atendidas. Dinheiro não falta. O que falta é interesse tanto dos cidadãos quanto dos governantes. Se Mossoró continuar como está, a metrópole do futuro se tornará um grande fracasso.

CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO ARTIGO DE OPINIÃO PARA AS OLIMPÍADAS DE PORTUGUÊS:

. QUESTÃO POLÊMICA;                             

. INFORMAR O LEITOR DA QUESTÃO;

. POSICIONAR-SE (PENSO QUE, NA MINHA OPINIÃO);

. OPOSIÇÕES A IDEIA (EXEMPLO DE TERCEIRO);

. EXPRESSÕES INTRODUTORAS DE ARGUMENTO;

. EXPRESSÕES DE CONCLUSÃO (PORTANTO, ENTÃO...);

. CONCLUSÃO (REFORÇO DA SUA OPINIÃO)

. TITULO ADEQUADO.

Modelo de Esquema: Dissertação

1. Anote suas ideias sobre o assunto.
2. Se suas ideias são poucas, pode pesquisar sobre o assunto: buscar dados estatísticos, testemunhos, definições etc.
3. Ao fim dessa pesquisa, terra muitas outras ideias. Poderá anotá-las.
4. Deve delimitar bem seu objetivo bem seu objetivo: qual é a tese ou ponto de vista que quer expor ou defender? de que ângulo, de que perspectiva quer tratar o assunto? Respondendo a essas perguntas, estará definido o tema de seu texto.